quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sou de outro mundo!

Você alguma vez na vida já teve a sensação de estar no lugar errado?

As vezes me dou conta de que as pessoas são tão diferente de mim em atos, pensamentos que tudo parece do avesso...
Me pego pensando ter vindo de outra galáxia, e ter parado num tempo que não e meu...
Talvez não seja a única e nem a última...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um reino distante

Sabe aquelas estórias que começam pela velha e boa frase...
- Era um vez...
Pois é.
Era uma vez um homem que vivia num reino muito, muito distante, que pensava ter todos os súditos em suas mãos, tanto do seu reino como de outras provincias, fossem elas próximas ou distantes.
Ele julgava-se muito diferente e justo, por ter passado por algumas dificuldades e por acumular alguns episódios considerados como injustiça social, durante sua vida. Mas quem não passou?
Enfim, julgava ainda que por sua cor verde, isto podia lhe dar direitos de fazer e acontecer com a apropriação indevida de certas terras e/ou pessoas de muitos lugares.
Ele justificava que havia sido outorgado Rei e que isso lhe dava direitos, que só ele considerava como corretos de serem seguidos.
Muitos outros Reis já haviam comandado seu Reino e seu reino, em comparação com outros, bem mais distantes e menos influentes, era considerado um reino economicamente forte, mas era tão pobre em sua estrutura humana ou seja a grande maioria das  pessoas tinha sido criada de forma meio desmedida, em relação ao que consumir e como consumir.
Em relação a alimentação errada, por exemplo, muitos estavam fora do peso, compravam e trocavam sua moeda forte, por bens que rapidamente perdia sua importância e as trocas eram constantes, imediatas e superficiais.
Esse reino, se apropriava tanto das coisas alheias, que provocava guerras justificadas por mortes e mais mortes, de pessoas que penava tão diferente e tão igual a eles. E seu povo,  que criticava a guerra que matava seus familiares, incentivava a matança de outras tantas familias, a  visão de morte então era algo confuso de entender...
Como termina essa história?...Ela não termina.  ]
Continua sendo escrita dia-a-dia, neste Reino , onde apropriar-se de coisas alheias e incutir sua cultura para os povos, cuja própria cultura não é valorizada, é coisa normal...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Amar aprendo amando.

Todas a experiências que já tive sobre o amor, não são comparáveis, pois sou outra, que tem outro, diferenças necessárias
Todas as formas que havia amado, me valiam na presença do momento, pois o que é presente, só vale no instante do acontecimento
Tudo que havia "aprendido", me serviu de esclarecedor para saber que só devemos valorizar quem nos faz bem de alguma forma, pode ser uma só, pode ser várias, mas tem que ser alguma
Todos nós temos nossa balança própria, as vezes conhecemos claramente cada peso colocado, em outras vezes, eles nos são ocultos pelo sentimento profundo que nos toma, nos invade e nos domina
Tudo que temos que fazer é estar aberto, para compreensão, para conceder a palavra, ouvir plenamente e de todo coração, abdicar de verdades absolutas, conversar bobagens sem eira nem beira, mas principalmente ser amigo, parceiro, companheiro isso sim é amar, pois se você ama o amigo que te abraça, que te ouve, que te fala tudo, podes amar defeitos e qualidades de teu amado...Ame do princípio ao sim, ame desde o início sem ter fim...

Mortos não causam "mal" !

Sempre me intrigou o fato de muitas pessoas terem receio ou melhor medo mesmo de falar as verdade que devem ser ditas sobre os defeitos dos que morrem, com exceção, claro aos casos de bandidos ou assassinos, que são em geral banidos desta regra.
Percebo que os mortos virão verdadeiros "santos", mesmo tendo sido bem maldosos, pessoas de mal caráter ou até os que fizeram pessoas sofrerem de uma forma ou de outra, são chamados de adjetivos nunca antes lhe oferecidos. Se o falecido for da família então:
- Era uma ótima pessoa. Gente boa mesmo, não fazia mal pra ninguém.
E o que dizer de adolescentes que viviam dando dor de cabeça aos pais.
- Era um(a) menino(a) tão bom (boa) estudioso(a) demais, não saia pra lugar nenhum, vivia da escola pra casa.
Irmãos que viviam em desentendimentos:
- Meu irmão era um ótimo pai, um excelente filho, ajudava a todo mundo.
E por aí vai, a rasgação infinita da seda. É como se as pessoas tivessem medo de serem castigadas, ou pior, de terem seus pés puxados pelo defunto.
Lembrando sempre que se cada um que faz um elogio colocasse  a cabeça no travesseiro e pensasse mais profundamente veria que nem sempre o que foi corresponde com a verdade.
E ainda tem o fato de que a pessoa que se foi merece homenagens descabidas, como nome de rua, escola, museu, praça.
Quando viva, esquecida, depois de morta, lembrada para eternidade.
Da próxima vez que morrer alguém próximo e que for comentar algo sobre o falecido, o faça com verdade e de coração, se houver realmente vida após a morte e ele estiver te vendo, talvez ele ficará bem mais satisfeito se te ver falando a verdade.